Foto: Direitos Reservados

O novo equipamento designado ‘Port Cyber Arena’ é o primeiro de um conjunto de 28 produtos e serviços que serão desenvolvidos no âmbito da Agenda Nexus, um consórcio de 35 entidades, liderado pela Administração dos Portos de Sines e do Algarve, com o objetivo de inovar o setor logístico e portuário.

Durante a inauguração, o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, defendeu que a criação deste centro, “pelo maior porto nacional”, é um passo importante “para potenciar e empoderar” o setor portuário na área da cibersegurança.

 “Dar os parabéns por o maior porto nacional, de alguma forma, abraçar esse problema, endereçou-o, juntou um consórcio com 35 parceiros, executou e agora, para um pequeno país com poucos recursos, faz aquilo que lhe é devido que é dar a conhecer, permitir o acesso para difundir conhecimento para potenciar e empoderar todo um setor”, afirmou.

No entender do governante, um porto que movimenta “50 milhões de toneladas/ano” e com uma “dimensão extrato esférica”, quando comparado com outros portos nacionais, deve assumir “obrigações” que excedam “a dimensão territorial, regional e local” para “ter esta abrangência e contaminação positiva à escala nacional”.

Sobre o futuro deste setor, o Pinto Luz reforçou a ideia de que este Governo deixou “de ter uma visão compartimentada do setor das infraestruturas” e defendeu que o setor portuário “é entendido numa lógica integrada de toda a cadeia infraestrutural do país”.

“Temos a ambição de ter portos a competir com os grandes portos de Espanha e quem está à frente nessa caminhada é naturalmente o porto de Sines”, garantiu.

Questionado pelos jornalistas, à margem da cerimónia, o governante reconheceu que o tema da cibersegurança tem sido “recorrente" com o aumento de ataques "na administração pública, nas empresas, na logística, na indústria”.

“O cenário geopolítico mundial também tem vindo a mudar”, sendo “os portos essenciais para as cadeias de abastecimento e para a economia”, vincou.

O porto de Sines “deixou este investimento disponível para que todo o setor portuário possa vir aqui ter formação, aprender, partilhar as boas práticas e é simbólico que o maior porto nacional tenha liderado esta agenda”.

De acordo com a administração portuária, em comunicado, “esta nova valência tem como principal objetivo a promoção da realização de ações de formação, com vista ao incremento da capacidade de resposta em caso de ataques cibernéticos, bem como a habilitação das entidades formandas com os ‘skills’ necessários à antecipação de ataques”.

Questionado sobre a nova estratégia global para os portos nacionais , Pinto Luz, limitou-se a garantir que será apresentada "nas próximas semanas".

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SANTIAGO DO CACÉM
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