Foto: DR

“Foi um percurso longo e difícil, mas saímos vitoriosos, conseguimos as duas freguesias que tínhamos e acrescentamos a vitória na assembleia e câmara municipal”, afirmou.

Após a vitória, no último domingo, o socialista Luís Vital, que se candidatou pela primeira vez à Câmara Municipal de Grândola, disse que se tratou “de uma vitória das pessoas de Grândola”.

A população de Grândola pode “contar connosco” e as promessas feitas durante a campanha eleitoral são “para cumprir” nos próximos quatro anos de mandato.

“O que andámos a falar ao longo das últimas semanas e, dos últimos meses, é para cumprir”, garantiu o socialista, acrescentado que o futuro executivo vai “colocar as pessoas de Grândola novamente no centro das decisões”.

O PS vai “trabalhar para ter novamente uma Grândola com futuro para as pessoas, com futuro fundamentalmente para os jovens de Grândola, para que não tenham de continuar a sair do concelho em busca de trabalho e de habitação”, sublinhou.

Entre as principais medidas que o presidente eleito pretende implementar, nos próximos quatros anos, estão a revisão do Plano Diretor Municipal (PDM), a construção de habitação, o apoio às respostas sociais, “com o aumento dos lugares de creche” e “de camas para os idosos” e a melhoria da mobilidade.

“Comprometi-me com a construção de 300 casas, é um objetivo ambicioso, mas pelo que fomos trabalhando é fazível e temos de dar já esse sinal”, sublinhou.

O presidente eleito disse que apesar de não ter conseguido a maioria absoluta neste órgão autárquico, vai tentar dialogar com as restantes forças politicas com representatividade na assembleia e câmara municipal.

Depois de tomar posse “vamos ouvir os outros partidos com assento na assembleia municipal e que elegeram vereadores para a câmara municipal e depois iremos tomar as decisões que entendermos como mais corretas para cumprir com os objetivos a que nos propusemos”.

“Vamos conseguir encontrar soluções para cumprir o nosso programa” eleitoral, assegurou.

A CDU candidatou Fátima Luzia à câmara municipal depois de ter sido gerida nos últimos 12 anos por António Figueira Mendes, que não se pôde recandidatar devido à limitação de mandatos.

Na noite eleitoral, os comunistas perderam a maioria, mas conseguiram eleger três vereadores, à semelhança do PS.

Nas eleições autárquicas de domingo, segundo os dados do Ministério da Administração Interna (MAI), o PS obteve 38,33% e alcançou a vitória e três mandatos.

Seguiram-se a CDU, que alcançou 33,72% dos votos e elegeu três vereadores e o PSD/CDS-PP, com 16,54% dos votos e um mandato.

Dos 11.698 inscritos neste concelho, votaram 7.394 eleitores (63,21%). Os votos brancos foram 1,56% e os nulos 0,72%, de acordo com os resultados do MAI.

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