Foto: PR

"Na sequência do grave acidente rodoviário sofrido por cinco bombeiros voluntários de Odemira, o Presidente da República telefonou ao Comandante da corporação para se inteirar da situação”, pode ler-se no comunicado divulgado hoje na página oficial da internet da Presidência da República.

Marcelo Rebelo de Sousa garante que vai continuar “a acompanhar, com preocupação", o estado de saúde dos bombeiros.

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Odemira, Luís Oliveira, indicou hoje que os dois bombeiros transportados para hospitais de Lisboa com ferimentos graves devido ao acidente “inspiram mais cuidados”, tendo "um deles um prognóstico muito reservado”, devido às “várias lesões” sofridas.

Os outros dois bombeiros desta corporação, considerados feridos graves, na sequência do acidente, ocorrido na quarta-feira à noite, “estão no hospital de Portimão” e um deles vai ser submetido a uma intervenção cirúrgica a uma perna.

Já o quinto bombeiro que seguia na viatura, com ferimentos considerados ligeiros, “tem alta esta manhã” do hospital de Beja, acrescentou o comandante.

O veículo de combate a incêndios florestais despistou-se na estrada municipal que liga Boavista dos Pinheiros a Saboia, tendo o alerta sido dado pouco antes das 20:10, disse à Lusa fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral.

Os cinco bombeiros que ficaram feridos, todos da corporação de Odemira, têm entre os 37 e os 43 anos.

Dois dos feridos graves foram transportados de ambulância para o hospital de Portimão, acompanhados pela viatura médica de emergência e reanimação (VMER), e os outros dois foram helitransportados para Lisboa, um para o Hospital de Santa Maria e outro para o de São José.

Os bombeiros tinham sido ativados para uma ocorrência de incêndio, que se verificou ser resultado de uma “queimada de sobrantes”, e sofreram o despiste quando regressavam à corporação.

Para o sinistro foram mobilizados 39 operacionais apoiados por 16 veículos e um helicóptero, de diversas corporações de bombeiros, da GNR e do Instituto Nacional de Emergência Médica.

Também a estrutura do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral esteve no local.


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