Foto: DR

Em comunicado,  a PJ revelou que realizou hoje  na área metropolitana de Lisboa, em Setúbal e em Sines, a operação “Porthos II”, na qual executou seis mandados de busca domiciliária e apreensão e cinco mandados de detenção fora de flagrante delito.

Os mandados foram emitidos pelo magistrado do Ministério Público titular do inquérito, por suspeitas da prática de crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, tráfico de estupefacientes e branqueamento de capitais, explicou. 

Os factos sob investigação estão relacionados com a beneficiação de organizações criminosas internacionais, dedicadas à exportação de elevadas quantidades de cocaína, por via marítima, a partir da América Latina.

Segundo a PJ, na sequência da investigação desenvolvida, "estas organizações criminosas usam os portos marítimos nacionais como porta de entrada de estupefacientes, no continente europeu, dissimulados em diversos produtos acondicionados em contentores".

A investigação criminal em curso teve origem na cooperação policial internacional, através de congéneres da PJ, e permitiu a recolha de elementos probatórios complementares, acrescentou.

A operação foi executada com a participação de 30 inspetores e seguranças da PJ, e é o culminar da operação “Porthos”, iniciada em fevereiro deste ano, no âmbito de inquérito dirigido pelo DCIAP.

Os cinco detidos exerciam funções públicas nos portos de Setúbal e de Sines.

A investigação criminal no presente inquérito prosseguirá, em articulação com outras unidades da Polícia Judiciária, visando determinar cabalmente a amplitude dos factos que integram o objeto do inquérito e a identificação de todos os seus responsáveis.

Os detidos serão presentes ao MP na próxima segunda-feira.

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