Panhard & Levassor regressa este fim de semana a Santiago do Cacém
Há 130 anos, em outubro de 1895, desembarcava em Lisboa o primeiro automóvel importado para Portugal. Com uma velocidade máxima de 15 km/h, o Panhard & Levassor demorou três dias a realizar a viagem histórica para Santiago do Cacém, marcada por um conjunto assinalável de peripécias.

Foto: CMSC
Este sábado, o Panhard & Levassor regressa mais uma vez ao seu primeiro destino e promete ser a atração principal da XXX edição da Viagem Histórica a Santiago do Cacém.
Trata-se de uma organização conjunta da Câmara Municipal de Santiago do Cacém e do Clube de Automóveis Antigos da Costa Azul, com o apoio do Automóvel Club de Portugal (ACP) e da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Santiago do Cacém, Santa Cruz e São Bartolomeu da Serra.
O Panhard & Levassor vai estar exposto no Jardim Municipal frente ao edifício-sede do Município de Santiago do Cacém, num evento onde participam também viaturas antigas do Clube de Automóveis Antigos da Costa Azul.
Sobre o Panhard & Levassor
Proveniente de Paris, o Panhard & Levassor foi esperado com impaciência por D. Jorge d’Avillez, um jovem aristocrata de Santiago do Cacém.
A entrada desta estranha “mercadoria”, na Alfândega de Lisboa, suscitou, desde logo, a dúvida sobre que taxa aduaneira aplicar: seria uma máquina agrícola ou uma locomóvel (máquina movida a vapor)? Optou-se por esta última definição.
Depois da montagem das várias componentes numa oficina de carruagens e da colocação em marcha do seu motor de explosão, o Panhard & Levassor iniciou a sua primeira viagem – que foi também a primeira viagem de automóvel em solo português − com destino à casa D’Avillez, em Santiago do Cacém.
À entrada da vila de Palmela, surge um burro no meio da estrada, que se recusou a arredar com a sua típica teimosia. O choque é inevitável e o atropelamento resultou na morte do animal. O proprietário foi então compensado da sua significativa perda com a quantia de dezoito mil réis, o triplo do valor de um burro naquela época.
Três homens protagonizaram esta aventura: D. Jorge D’Avillez, Jules Phillipe (engenheiro na região) e Hidalgo Vilhena, outro santiaguense, pioneiro na arte fotográfica da época.
A chegada do Panhard & Levassor a Santiago do Cacém causou um grande entusiasmo e pasmo entre os habitantes da localidade.
Atualmente, o Panhard & Levassor encontra-se em exposição no Museu Nacional dos Coches, em Lisboa, após ter sido restaurado pelo Automóvel Club de Portugal.
Programa
Sábado 16:00 • Gincana clássica na Avenida D. Nuno Álvares Pereira (entre o Largo 25 de Abril e a Rua Filipa de Lencastre) 18:00 • Passagem pelo monumento alusivo à chegada do 1.º automóvel a Portugal, em Santiago do Cacém 18:45 • Chegada a Vila Nova de Santo André com parqueamento das viaturas no Hotel Vila Park.
Domingo 10:00 • Partida de Vila Nova de Santo André com passagem por Santiago do Cacém.
Trata-se de uma organização conjunta da Câmara Municipal de Santiago do Cacém e do Clube de Automóveis Antigos da Costa Azul, com o apoio do Automóvel Club de Portugal (ACP) e da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Santiago do Cacém, Santa Cruz e São Bartolomeu da Serra.
O Panhard & Levassor vai estar exposto no Jardim Municipal frente ao edifício-sede do Município de Santiago do Cacém, num evento onde participam também viaturas antigas do Clube de Automóveis Antigos da Costa Azul.
Sobre o Panhard & Levassor
Proveniente de Paris, o Panhard & Levassor foi esperado com impaciência por D. Jorge d’Avillez, um jovem aristocrata de Santiago do Cacém.
A entrada desta estranha “mercadoria”, na Alfândega de Lisboa, suscitou, desde logo, a dúvida sobre que taxa aduaneira aplicar: seria uma máquina agrícola ou uma locomóvel (máquina movida a vapor)? Optou-se por esta última definição.
Depois da montagem das várias componentes numa oficina de carruagens e da colocação em marcha do seu motor de explosão, o Panhard & Levassor iniciou a sua primeira viagem – que foi também a primeira viagem de automóvel em solo português − com destino à casa D’Avillez, em Santiago do Cacém.
À entrada da vila de Palmela, surge um burro no meio da estrada, que se recusou a arredar com a sua típica teimosia. O choque é inevitável e o atropelamento resultou na morte do animal. O proprietário foi então compensado da sua significativa perda com a quantia de dezoito mil réis, o triplo do valor de um burro naquela época.
Três homens protagonizaram esta aventura: D. Jorge D’Avillez, Jules Phillipe (engenheiro na região) e Hidalgo Vilhena, outro santiaguense, pioneiro na arte fotográfica da época.
A chegada do Panhard & Levassor a Santiago do Cacém causou um grande entusiasmo e pasmo entre os habitantes da localidade.
Atualmente, o Panhard & Levassor encontra-se em exposição no Museu Nacional dos Coches, em Lisboa, após ter sido restaurado pelo Automóvel Club de Portugal.
Programa
Sábado 16:00 • Gincana clássica na Avenida D. Nuno Álvares Pereira (entre o Largo 25 de Abril e a Rua Filipa de Lencastre) 18:00 • Passagem pelo monumento alusivo à chegada do 1.º automóvel a Portugal, em Santiago do Cacém 18:45 • Chegada a Vila Nova de Santo André com parqueamento das viaturas no Hotel Vila Park.
Domingo 10:00 • Partida de Vila Nova de Santo André com passagem por Santiago do Cacém.
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