Obras de requalificação na rua do Galeão em VN Santo André motivam queixas dos moradores
Vários moradores da rua do Galeão, em Vila Nova de Santo André, abrangidos pelas obras de requalificação naquela zona pediram o ajustamento do projeto devido a constrangimentos causados pela intervenção a cargo da Câmara de Santiago do Cacém que respondeu favoravelmente às pretensões dos residentes. Além da requalificação dos arruamentos, o projeto que tem como objetivo resolver [...]
Vários moradores da rua do Galeão, em Vila Nova de Santo André, abrangidos pelas obras de requalificação naquela zona pediram o ajustamento do projeto devido a constrangimentos causados pela intervenção a cargo da Câmara de Santiago do Cacém que respondeu favoravelmente às pretensões dos residentes.
Além da requalificação dos arruamentos, o projeto que tem como objetivo resolver a falta de estacionamento, num dos maiores bairros populacionais de Vila Nova de Santo André, previa a construção de 96 lugares de estacionamento “em perpendicular” ao longo da via.
As obras começaram no passado mês de janeiro, tendo os moradores sido surpreendidos com um comunicado da autarquia a alertar para o início dos trabalhos.
"Este ano de um momento para o outro vimos os comunicados publicados na via, fomos saber o que se passava com a obra e quando questionamos o executivo municipal, o presidente da câmara facultou-nos um desenho da obra que após consulta foi alvo de criticas da nossa parte", explicou Luís Barbosa.
Os residentes queixavam-se, sobretudo, da diminuição da distancia entre o estacionamento e a saída das garagens e de falta de segurança e pediam a manutenção das ilhas à saída dos prédios.
Ao longo dos anos, "a rua tem vindo a degradar-se e todos os moradores que aqui estão anseiam pelas obras, agora o problema é que por não terem dado atenção a alguns pormenores que acabamos por levantar, a obra ia decorrer desta forma", recorda o morador à rádio M24.
Após duas idas à reunião pública de câmara, os moradores da rua do Galeão, onde existe 6 prédios com 168 apartamentos e 72 garagens, receberam o presidente da Câmara de Santiago do Cacém no local "para identificar alguns dos problemas" causados pela intervenção.
"Parqueamos alguns carros na posição que iriam ocupar e o presidente da Câmara verificou logo que havia falta de segurança na saída das garagens e disponibilizou-se para alterar o projeto, de forma a conseguir preservar a segurança das pessoas e bens, mantendo as ilhas", avançou o morador.
Entretanto, segundo os residentes, o autarca, "já contactou connosco a dizer que o parqueamento vai manter-se na longitudinal, a distância mantém-se porque as ilhas não saem daqui e a circulação na via também não se altera, portanto não vai haver aproximação dos automóveis aos prédios", acrescentou.
Ouvido pela rádio M24, Álvaro Beijinha admitiu a existência de constrangimentos que seriam causados pela obra tendo decidido manter o estacionamento na longitudinal, as ilhas de segurança, assim como o passeio junto aos prédios.
"Há um constrangimento notável e decidimos reavaliar o projeto e ir ao encontro das pretensões do moradores, mantendo o estacionamento na longitudinal e não como estava previsto. Com esta alteração o conceito do projeto sofreu uma modificação e assim já não será necessário o corte das ilhas, o passeio vai manter a distância prevista no projeto e com estas alterações os moradores ficaram agradados", explicou.
No entanto, o autarca alerta que a questão da falta de estacionamento vai continuar "por resolver".
"Com esta alteração não estamos a aumentar o número de lugares de estacionamento tal como pretendíamos e o que vamos fazer, numa fase provisória, é criar uma bolsa de estacionamento, em terra batida, e no futuro quando houver condições financeiras avançar com a pavimentação desse estacionamento", acrescentou.
De acordo com o autarca as alterações não vão impedir o decorrer da 1.ª fase de requalificação do arruamento que tem a duração de 45 dias e um custo de cerca de 35 mil euros.
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