“Depois do apoio público manifestado pelo PS, anunciamos que também o PSD abdicou de uma candidatura em nome próprio para apoiar oficialmente o nosso movimento, o que reforça ainda mais um sentimento que é transversal sobre a necessidade de uma viragem política no nosso concelho”, revelou.

Em comunicado enviado hoje à rádio M24, o STC, encabeçado por Bruno Gonçalves Pereira, reiterou que se trata de “um movimento democrático e livre”, mantendo “uma postura de diálogo aberto com todas as forças políticas da oposição, entidades e cidadãos”.

O movimento tem o objetivo de “construir um projeto coletivo e inclusivo, em que todos possam ser ouvidos e considerados”.

Também em comunicado, a comissão política concelhia do PSD de Santiago do Cacém, anunciou que não vai apresentar candidatura aos órgãos autárquicos para apoiar o movimento de cidadãos.

Também o PS anunciou, no início deste mês, o apoio a este movimento, optando por não apresentar candidatura aos órgãos autárquicos de Santiago do Cacém nas eleições deste ano.

A Câmara Municipal de Santiago do Cacém, de maioria comunista, é liderada por Álvaro Beijinha, que não se pode recandidatar neste município devido à lei da limitação de mandatos.

Também a CDU já anunciou a candidatura de Vítor Proença (CDU) à Câmara Municipal de Santiago do Cacém.

O atual executivo da Câmara de Santiago do Cacém é composto por quatro eleitos da CDU, dois do PS e um da coligação PSD/CDS-PP.

As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro deste ano.