Foto: Direitos Reservados

A ação, realizada em conjunto com as Comissões de Utentes do Litoral Alentejano, está marcada para as 14:00 deste sábado e vai contar com a presença do presidente da Câmara de Santiago do Cacém e de presidentes das juntas de freguesia abrangidas por estes problemas.

Os utentes queixam-se de estarem a ser prejudicados com as obras que estão a decorrer no IP8/A26 alegando que os trabalhos “estão a degradar os caminhos laterais que existiam junto do antigo IC33”.

“Estes caminhos faziam de servidão para que os residentes junto a via pudessem terem acesso às suas habitações”.

A ação de sensibilização pretende chamar a atenção para este problema que afeta centenas de pessoas direta e indiretamente.

“As obras avançam condicionando e debilitando as vias existentes não estando no projeto qualquer menção à sua reparação, melhoramento ou execução de troços inexistentes, bem como não existe previsão para colocação de barreiras acústicas para minimizar o impacto na população que habita junto às vias agora alargadas”, explicam, em comunicado, os promotores da iniciativa.

Em outubro do ano passado, os moradores lançaram um abaixo-assinado para exigir melhorias nas vias rurais paralelas àquele itinerário “com a colocação de pavimento duradouro, em alcatrão ou similar” tendo conseguido recolher mais de 600 assinaturas.

A obra, a cargo da Infraestruturas de Portugal (IP) e financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), “prevê a melhoria das condições de circulação e segurança”, com a duplicação do troço do IP8, com cerca de 15 quilómetros, entre o nó de Roncão e Relvas Verdes, no concelho de Santiago do Cacém.

A este propósito, também o presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, já pediu uma reunião ao secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo, mas até ao momento sem resposta.

Em comunicado, a Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Concelho de Santiago do Cacém refere que a IP não prevê, no futuro, “a colocação de barreiras para minimizar o impacto sonoro, também não prevê a acessibilidade de viaturas de maiores dimensões, nomeadamente veículos de emergência”.

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