Foto: CMO

Numa resposta por escrito, fonte da Procuradoria-Geral da República  confirmou à agência Lusa “a instauração de inquérito”, o qual “é dirigido pelo Ministério Público de Odemira”.

Na terça-feira, o Ministério da Administração Interna (MAI) divulgou que ordenou à Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) a realização de um inquérito urgente às viaturas dos bombeiros adquiridas no mesmo lote do carro acidentado em Odemira.

Em causa estão 81 viaturas, designadamente autotanques e viaturas florestais, adquiridas no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e entregues pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) no qual estava incluído o veículo de combate a incêndios dos Bombeiros de Odemira envolvido no acidente mortal.

O MAI precisou que aquele contrato de 2023 integra o lote de veículos cedidos pela ANEPC, em regime de comodato, a várias associações de bombeiros, estando incluído o veículo acidentado.

Além do inquérito da IGAI, a ministra da Administração Interna determinou a suspensão preventiva da utilização daquelas viaturas.

Na quarta-feira, o comandante dos Bombeiros de Odemira, Luís Oliveira, disse que os bombeiros transferidos para os hospitais de Santa Maria, em Lisboa, e de Portimão, no distrito de Faro, “permanecem internados”.

Um bombeiro morreu e quatro ficaram feridos, três dos quais em estado grave, na sequência do despiste do veículo de combate a incêndios da corporação de Odemira, no distrito de Beja, no dia 01 de janeiro.

Os bombeiros integravam uma das equipas de intervenção permanente (EIP) de Odemira, e regressavam ao quartel depois de terem sido chamados a intervir "numa queimada autorizada que se descontrolou" em Saboia, no interior do concelho de Odemira.

A Inspeção dos Serviços de Emergência e Proteção Civil abriu um inquérito ao acidente.

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