Federação dos Bombeiros do distrito de Setúbal defende revisão de despacho sobre valor do transporte de doentes
A Federação dos Bombeiros do distrito de Setúbal solicitou, com caráter de urgência, ao ministro da Administração Interna e à ministra da Saúde a revisão do despacho que determina o valor máximo pago ao quilómetro, bem como as taxas de consumíveis, equipamentos e valor sobre as horas de espera. No entender da federação, em comunicado, [...]
A Federação dos Bombeiros do distrito de Setúbal solicitou, com caráter de urgência, ao ministro da Administração Interna e à ministra da Saúde a revisão do despacho que determina o valor máximo pago ao quilómetro, bem como as taxas de consumíveis, equipamentos e valor sobre as horas de espera.
No entender da federação, em comunicado, esta revisão do despacho n.º6717/2012 de 09 de maio, “é de extrema importância” visto que “passados oito anos continuamos a receber os mesmos valores, com a despesa a aumentar significativamente, devido ao aumento de vencimentos, combustíveis, desgaste e aquisição de viaturas e equipamentos, e consumíveis utilizados”.
“A agravar esta situação, juntou-se a pandemia de covid-19, que trouxe às associações um acréscimo de despesa devido aos equipamentos de proteção individual (EPI) que são utilizados para realizar os transportes”, acrescenta.
A estrutura, que representa 24 corporações de bombeiros em todo o distrito de Setúbal, oito delas nos cinco concelhos do litoral alentejano, defende um aumento mínimo de 15 por cento do valor pago por quilómetro, na revisão das taxas aplicadas a consumíveis e equipamentos, para compensar a não atualização nos últimos oito anos, e a criação de um preço indexado ao tempo e débito de oxigénio utilizado durante o transporte” de doentes.
A criação de uma taxa covid-19 “para fazer face às despesas inerentes aos EPIS utilizados na realização dos transportes”, é outra das medidas que a federação pretende exigir ao Governo.
“Temos esperança no avanço rápido da revisão deste despacho, pois a continuação desta situação cria sérios constrangimentos às associações por não serem ressarcidas do valor justo pelo serviço de qualidade e de proximidade que realizam, o que não podemos continuar a aceitar”, concluiu.
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