Cem operacionais em prontidão na região do litoral alentejano devido ao risco de incêndio
Um total de cem operacionais está em estado de prontidão na região do litoral alentejano, devido ao risco de incêndios rurais que levou o Governo a declarar o estado de alerta até à próxima quinta-feira em todo o território nacional.

Foto: DR
Num ‘briefing’, este domingo, em Grândola, o comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral, Tiago Bugio, explicou que as condições meteorológicas adversas, durante este período, serão propícias “aos incêndios rurais” e à sua “propagação muito rápida”.
“Estamos a falar de temperaturas elevadíssimas, não só condições muito difíceis para os operacionais combaterem, mas também os incêndios rurais que se prolongam por várias horas”, afirmou.
Perante este cenário, o responsável disse ter sido necessário “reforçar os meios” desta sub-região “para uma rápida resposta” aos focos de incêndio.
“Contamos com um dispositivo reforçado, ou seja 19 veículos de combate a incêndio e 10 veículos de abastecimento para suporte aos veículos de combate” dos dez corpos de Bombeiros da sub-região, Sapadores Florestais e Unidades de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS), precisou.
De acordo com Tiago Bugio, “desde o dia 01 [deste mês] que contamos com o reforço de um meio aéreo no Centro de Meios Aéreos de Ourique para ataque inicial, essencialmente, aos concelhos de Odemira e Santiago do Cacém”.
“Toda a região apresenta a sua vulnerabilidade devido ao risco de incêndio, mas o sul do concelho de Odemira e os concelhos de Grândola e Alcácer do Sal, onde se prevê que as temperaturas ultrapassem os 40 graus, serão situações muito difíceis”, alertou.
Para garantir uma melhor monitorização destas zonas, o comando conta também com “câmaras para monitorizar o norte da sub-região, e a sul, com os postos de vigia e as patrulhas dos Fuzileiros, através da ativação do protocolo Faunos”, acrescentou.
Desde o início do ano, na sub-região do Alentejo Litoral já foram registados 78 incêndios rurais, num total de cerca de 60 hectares ardidos.
Durante este período, serão aplicadas medidas excecionais de proteção e prevenção, como a proibição de acesso, circulação e permanência em espaços florestais e caminhos rurais definidos nos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios, de queimadas e queimas de sobrantes, incluindo a suspensão de autorizações previamente emitidas.
Estão também proibidos trabalhos com maquinaria nos espaços florestais e em áreas rurais que representem risco de ignição, a utilização de fogo-de-artifício e outros artefactos pirotécnicos, com suspensão das respetivas autorizações.
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