Capitania do Porto de Sines encerra barra do rio Mira e interdita navegação devido ao agravamento do estado do tempo
O agravamento das condições meteorológicas e da agitação marítima em Portugal continental, a partir desta terça-feira, levou ao encerramento da barra do rio Mira, em Vila Nova de Milfontes, no concelho de Odemira, avançou hoje a Capitania do Porto de Sines.

Foto: AMN
Segundo a capitania do Porto de Sines, além da barra do rio Mira, encerrada desde a meia-noite de terça-feira e até às 17:00 de quarta-feira, estão interditos à navegação o Porto de Pesca de Porto Covo, no concelho de Sines, Portinho do Canal, em Vila Nova de Milfontes, Porto de Pesca da Lapa das Pombas, Almograve, Porto da Entrada da Barca, Zambujeira do Mar, e Porto de Pesca da Azenha do Mar, no concelho de Odemira.
Em comunicado, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) indicou que a agitação marítima será caracterizada por uma ondulação proveniente do quadrante oeste-noroeste, com uma altura significativa que poderá atingir os quatro metros e uma altura máxima de sete metros, com um período médio a variar entre os 15 e os 17 segundos.
São esperados ventos provenientes do quadrante norte, com uma intensidade média de até 38 km/h e rajadas até 69 km/h.
Devido a estas condições adversas a AMN apelou aos banhistas para terem cuidado numa ida à praia, e que frequentem praias permanentemente vigiadas, respeitem a sinalização das bandeiras e das praias e as indicações dos nadadores-salvadores e demais elementos de vigilância, vigiem permanentemente as crianças e evitem colocar-se debaixo de arribas.
Aconselhou ainda toda a comunidade marítima a reforçar as amarrações e a manter uma vigilância apertada das embarcações atracadas e fundeadas.
À população em geral, recomendou que sejam evitados passeios junto ao mar ou em zonas expostas à agitação marítima, como molhes de proteção dos portos, arribas ou praias, evitando ser surpreendida por uma onda.
A autoridade marítima indicou ainda que a atividade da pesca lúdica não deve ser praticada nestas condições, em especial junto às falésias e zonas de arriba frequentemente atingidas pela rebentação das ondas, “tendo sempre presente que nestas condições o mar pode facilmente alcançar zonas aparentemente seguras”.
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