Foto: CMSC

De acordo com a Câmara de Santiago do Cacém, em comunicado, no encontro, o autarca pretende abordar “um conjunto de problemas que têm afetado gravemente os moradores/proprietários que vivem próximo do IP8” devido às obras que decorrem nesta via, principalmente, nas áreas de Santa Cruz e de São Francisco da Serra.

Estas queixas motivaram, inclusive, um abaixo-assinado, no qual centenas de pessoas solicitam “a execução de obras necessárias à melhoria” destes caminhos rurais, com a “colocação de pavimento duradouro, em alcatrão ou similar”.

No documento, que conseguiu recolher mais de 600 assinaturas, os subscritores alertam que o atual nível de degradação “prejudica diretamente todas as viaturas” que por ali circulam.

Também numa reunião, na última segunda-feira, com um conjunto de moradores do utilizadores destas vias, Álvaro Beijinha “escutou vários relatos de diversos problemas criados por esta obra”.

Nomeadamente “as dificuldades que a mesma tem trazido nos acessos às casas e propriedades de quem vive naquela zona, que têm vindo a agravar-se significativamente nas últimas semanas, não se vislumbrando que o principal acesso paralelo ao IP8”, da responsabilidade da Infraestruturas de Portugal (IP) “venha a ser reparado”.

O autarca recordou que “há muitos anos” que poder local “luta para ver concretizada e retomada esta obra que foi suspensa, de ligação entre o Porto de Sines e a A2 em perfil de autoestrada”, considerando-a “imprescindível para o desenvolvimento do concelho e da região”.

No entanto, frisou, esta intervenção “não pode ser feita à conta de quem aqui vive.”

Em causa, refere a autarquia, estão também algumas atividades económicas, nomeadamente, as atividades ligadas à floresta e ao turismo.

“O dono da obra é a empresa pública tutelada pelo Governo, a IP, e a nossa proposta será posteriormente ir ao terreno para encontrarmos rapidamente soluções para os constrangimentos resultantes desta obra”, defendeu.

Para a reunião solicitada, Álvaro Beijinha, estará acompanhado pela presidente da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Santiago do Cacém, Santa Cruz e São Bartolomeu, pelo presidente da Junta de Freguesia de São Francisco da Serra, bem como por dois representantes dos moradores/proprietários das áreas afetadas.

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