Foto: DR

A acumulação de grandes quantidades de algas marinhas nas praias do concelho, na sequência da Tempestade Gabrielle, tem vindo a ser monitorizada pelas entidades responsáveis que estão atentas aos efeitos na população.

Em comunicado, emitido hoje, a Câmara Municipal de Sines alertou para a presença desta biomassa que “pode originar incómodos e riscos para a saúde”, nomeadamente irritações na pele e olhos, desconforto respiratório em pessoas sensíveis e odores intensos resultantes da decomposição”.

Recomenda-se por isso, que a população evite o contacto direto com as pilhas de algas, que mantenha as crianças, idosos e animais de estimação afastados, não recolha nem transporte a biomassa para outros locais e respeite a sinalização e as orientações municipais.

Segundo o município, esta espécie invasora asiática 'Rugulopteryx okamurae', foi detetada em 2022, nas praias do concelho pelo Laboratório de Ciências do Mar da Universidade de Évora (CIEMAR).

Desde essa altura que “o Município de Sines tem vindo a acompanhar a problemática em articulação com investigadores e entidades competentes”, explicou.

No âmbito da Estratégia Nacional para a Gestão desta alga marinha, o Governo criou um grupo de trabalho coordenado pela Agência Portuguesa do Ambiente que prevê uma intervenção articulada entre entidades centrais, regionais e locais.

Esta estratégia “identifica zonas prioritárias — Algarve, faixa Oeiras–Sesimbra e áreas com fortes depósitos naturais como Sines — e define a ativação imediata de planos de ação, monitorização e mecanismos de apoio aos municípios”.

Comente esta notícia

Este site usa cookies para melhorar a sua experiência. Ao continuar a navegar estará a aceitar a sua utilização.