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"Este regresso é uma escolha coletiva da CDU, mas também uma aceitação pessoal. Após a devida ponderação, pessoal e familiar, aceitei este novo desafio, o que nos move é o bem-estar da nossa terra e das nossas gentes. É o regresso de alguém que em si próprio se considera um amigo de todos", vincou.

No seu discurso de apresentação, que contou com a presença de Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP, o candidato elencou alguns dos projetos e investimentos que ajudou a concretizar ao longo dos seus mandatos na Câmara de Santiago do Cacém, entre 2001 e 2013, ano em que foi eleito pela primeira vez para liderar o Município de Alcácer do Sal.

No regresso a Santiago do Cacém, o cabeça de lista disse que a CDU está unida "para continuar o desenvolvimento" deste município e "garantir melhores infraestruturas, mais oportunidades, mais qualidade de vida para todos".

"A nossa candidatura representa o empenho mais que provado de saber reclamar junto de governantes, responsáveis de institutos, em prol de questões que nos afetam e que tenham a ver com as respostas que o Estado Central tem de fazer" neste território, argumentou.

Para o candidato, concorrer à presidência da Câmara de Santiago do Cacém "exige competência, experiência, saber fazer, saber galvanizar as pessoas".

E a candidatura da CDU, sublinhou, "dará segurança, dará garantias, porque conhece os complexos segredos de uma administração autárquica, desde logo as regras dos pacotes dos financiamentos comunitários e as regras que tem de haver na questão da gestão pública".

Já em jeito de recado aos seus adversários, Vítor Proença afirmou que as "coligações do contra, apenas, para deitar abaixo", as "chamadas coligações negativas, nunca levam a lado nenhum".

"As próximas eleições autárquicas já estão a ser marcadas pela inédita renuncia do PS e do PSD em concorrer ao ato eleitoral de forma própria, mas sejamos claros nas palavras, o que foi constituído foi uma coligação do PS com o PSD, mascarada como movimento de cidadãos que, no fundo, quer enganar os incautos que se deixem enganar", argumentou.

Referindo que a CDU "não tem nada contra os independentes das forças partidárias", o cabeça de lista quis mostrar que já fez as contas aos resultados das últimas autárquicas.

"Comparando com 2021, nas últimas autárquicas, o PS e o PSD somados obtiveram menos votos do que a CDU sozinha. E agora, neste arranjo que fizeram eles não vão somar, eles vão diminuir. Há somas que somam, há somas que multiplicam, mas há somas que diminuem", afirmou.

A aposta "na mobilidade, na facilitação, num concelho mais solidário, mais verde, mais acessível, na internacionalização e atração de pessoas, no investimento produtivo com novas respostas de localização empresarial, mais solo para habitação acessível, na reivindicação de mais e melhores condições para os profissionais de saúde, na qualificação de escolas, no reforço de respostas no apoio educativo e do movimento associativo", são algumas das prioridades elencados pelo candidato.

As eleições autárquicas deverão ocorrer entre setembro e outubro deste ano.




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SANTIAGO DO CACÉM
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