Utentes do litoral alentejano dizem que isenção de portagens é "bom sinal para o desenvolvimento"
O porta-voz da coordenadora das comissões de utentes do litoral alentejano, Dinis Silva, saudou a decisão de isentar as portagens na A2 sublinhando que se trata “de um bom sinal para o desenvolvimento do país”.
Foto: DR
“Agora vamos ver se isso passa do papel para a prática. Aguardamos com alguma expetativa que venha a concretizar-se”, disse o dirigente, reforçando a importância de esta medida ser alargada a todo o país.
A A2 liga a região da Área Metropolitana de Lisboa, a partir da zona da Marateca, no concelho de Palmela, distrito de Setúbal, com as sub-regiões Alentejo Litoral e Baixo Alentejo, e a região do Algarve, numa extensão total de 240,8 quilómetros.
“Não deveria ser apenas neste troço porque entendemos que a isenção de portagens deveria ser em todo o país”, afirmou Dinis Silva, justificando com a existência de “diversos impostos” para “a manutenção e a construção de novas estradas”.
Os impostos “estão cada vez mais altos, temos as estradas nacionais todas degradadas aqui no litoral alentejano, mas encaramos isto com alguma expetativa”, assinalou o responsável que defendeu “a nacionalização da Brisa”, assim como das “empresas detentoras da concessão das autoestradas”.
“Para uma viatura ligeira classe 1 são [cobrados] cerca de oito euros, só numa viagem, [e] com o regresso o valor aumenta para 16 euros. Se isto se concretizar é uma melhoria nas condições de vida da população do litoral alentejano”, considerou.
De acordo com as propostas aprovadas no parlamento, a isenção abrange o troço da A6 entre o nó A2/A6/A13 e Caia, enquanto, no que respeita à A2, está incluídos o troço A2/A6/A13 e Almodôvar.
A isenção funciona “através da utilização de dispositivo eletrónico associado à matrícula do veículo”, segundo a proposta aprovada.
Para se saber quem pode beneficiar da isenção, a legislação prevê que as áreas de influência compreendem, no caso da A6, “o território abrangido pelas NUTS III do Alto Alentejo e Alentejo Central” e, no da A2, “o território abrangido pelas NUTS III do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral”.
No caso da A2 abrange os 13 municípios de Aljustrel, Almodôvar, Alvito, Barrancos, Beja, Castro Verde, Cuba, Ferreira do Alentejo, Mértola, Moura, Ourique, Serpa e Vidigueira (Baixo Alentejo) e os municípios de Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines (Alentejo Litoral).
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