Prisão preventiva para suspeito de violência doméstica em Vila Nova de Santo André
Um homem de 37 anos foi detido e ficou em prisão preventiva por suspeitas de perseguir e adotar um comportamento agressivo contra a ex-companheira, na zona de Vila Nova de Santo André.
Foto: DR
Em comunicado publicado no 'site' da Procuradoria da República da Comarca de Setúbal, o Ministério Público (MP) indicou que o suspeito está indiciado pela prática de um crime de violência doméstica, dois crimes de ameaça agravada e um crime de violação de imposições, proibições ou interdições.
O MP revelou que o arguido adotou “desde o início do verão deste ano, na área de Vila Nova de Santo André, um comportamento persecutório e agressivo” contra a ex-companheira, provocando-lhe “grande sofrimento psíquico”.
Apesar de, em junho deste ano, ter sido “condenado por um crime de violência doméstica” do qual foi vítima a ex-companheira, o homem “incumpriu constantemente a pena acessória de proibição de contactos com a vítima”, com aproximação à “sua residência e [ao] local de trabalho” e “diversos contactos telefónicos”.
“Com receio pela sua vida, a ofendida participou os factos às autoridades, tendo o arguido sido presente a primeiro interrogatório judicial em finais de julho de 2025”, indicou a procuradoria.
Na sequência do interrogatório, acrescentou, o arguido ficou novamente proibido de se aproximar da vítima, estatuto coativo que voltou a violar”, tendo ameaçado “dois (posteriores) namorados da vítima”.
O homem acabou por ser presente a primeiro interrogatório, na última sexta-feira, pela prática de um crime de violência doméstica, dois crimes de ameaça agravada e um crime de violação de imposições, proibições ou interdições.
O juiz de instrução criminal determinou ao arguido a medida de coação de prisão preventiva por considerar “verificados os perigos de fuga, perturbação do decurso do inquérito, continuação da atividade criminosa e perturbação grave da ordem e tranquilidade públicas”.
As investigações prosseguem sob a direção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Santiago do Cacém, com a coadjuvação do Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE) da GNR de Santiago do Cacém.
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