Foto: gnr

No requerimento enviado, segunda-feira, à ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, os deputados Paula Santos e António Filipe, manifestam a sua preocupação em relação às condições dos operacionais do posto da GNR de Cercal do Alentejo.

De acordo com o Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da República, este posto está “há três meses sem viatura e reduzido a uma unidade de atendimento”, situação que “inviabiliza o patrulhamento e compromete gravemente a capacidade de resposta” à população.

No documento, os deputados comunistas referem que “a falta de patrulhamentos diários na vila” de Cercal do Alentejo “e nas suas imediações, constitui uma enorme preocupação”, tendo em conta “as distâncias consideráveis” em relação aos restantes postos da GNR.

“Adicionalmente, o posto da GNR de Cercal do Alentejo foi identificado como o único no concelho de Santiago do Cacém a sofrer uma redução drástica de efetivos, em contraste com os restantes postos do concelho que têm sido reforçados”, lê-se no requerimento.

No requerimento, o PCP questiona se o Governo está ciente da situação de degradação das condições operacionais no posto da GNR de Cercal do Alentejo, nomeadamente a ausência de viatura, a redução de efetivos e a consequente ausência de patrulhamento e que medidas concretas e imediatas serão tomadas para resolver esta situação.

Os deputados querem ainda saber se está previsto o reforço de efetivos naquele posto e que prazos concretos existem para a reposição e normalização da capacidade operacional, de forma a assegurar a proteção e a segurança da população.

Também a comissão política concelhia de Santiago do Cacém da CDU, em comunicado, expressou a sua preocupação face à redução de efetivos naquele que consideram ser “um posto estratégico e de elevada importância para a segurança da população” daquela freguesia.

Segundo a concelhia, a redução de efetivos surge “em contra ciclo com compromissos assumidos anteriormente, que garantiam que não haveria diminuição de efetivos nos postos do concelho de Santiago do Cacém”.

Facto que se torna “ainda mais alarmante”, quando este “é o único que será afetado por esta redução, enquanto todos os outros postos no concelho recebem reforços de efetivos”, argumentou.

Na nota, a CDU exigiu “uma resposta clara do urgente das autoridades competentes” e “o reforço necessário de meios, incluindo a reposição de viaturas, garantindo o patrulhamento diário e uma presença eficaz da GNR” que não comprometa a segurança dos habitantes. 

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