Lusomorango envia ajuda alimentar aos apicultores afetados pelos incêndios
A Lusomorango enviou ajuda alimentar para 4.500 colmeias de apicultores afetados pelos incêndios no Centro e Norte do país, divulgou aquela organização de produtores.

Foto: DR
Com esta iniciativa solidária, a Lusomorango – Organização de Produtores de Pequenos Frutos, com sede em São Teotónio, associa-se à Federação Nacional dos Apicultores de Portugal no apoio aos apicultores atingidos pelos incêndios, explicou em comunicado.
De acordo com Joel Vasconcelos, presidente executivo da Lusomorango, citado no comunicado, o “donativo simboliza o compromisso” desta organização de produtores “para com a agricultura nacional e, em especial, com o setor apícola, que é um pilar basilar do ecossistema nacional”.
“As abelhas são essenciais para que Portugal tenha os melhores pequenos frutos da Europa. Salvá-las é uma obrigação de todos”, defendeu.
Para o responsável, “esta vaga de incêndios”, que atingiu as regiões do Norte e Centro do país, “pôs a nu, mais uma vez, as consequências de termos parte do país desertificado e sem atividade económica capaz de atrair pessoas”.
Considerando que “a agricultura é a principal atividade económica em algumas regiões do país e a única que poderá contrariar esta realidade”, Joel Vasconcelos alertou para a necessidade desta atividade “ser apoiada, acarinhada e incentivada”.
“Infelizmente, em grande parte do nosso território, verificamos precisamente o contrário”, argumentou.
No mesmo comunicado, a Lusomorango apelou ao Governo para a adoção das "medidas necessárias para que todo o país tenha iguais condições de desenvolvimento”.
E reforçou “a urgência de se avançar com os investimentos propostos para a atividade agrícola, nomeadamente o Projeto Água que Une”.
Apelou ainda ao “fim dos entraves burocráticos impostos diariamente por organismos do próprio Estado, como o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) –, que têm vindo a “asfixiar” agricultores e investidores agrícolas”.
Estes entraves, prosseguiu, “fazem com que muitos abandonem ou desistam da atividade agrícola, em especial em territórios ardidos, como é também exemplo o concelho de Odemira”.
“Haja vontade e coragem para tomar medidas, avançar com investimentos e colocar todos os organismos do Estado alinhados com esse desígnio nacional”, sublinhou Joel Vasconcelos, citado no mesmo comunicado.
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