Em comunicado, a estrutura política do MAIS revelou que a escolha do cabeça de lista decorreu “por votação unânime” dos membros do movimento de cidadãos independentes que irá apresentar candidatura a todos os órgãos autárquicos do concelho de Sines.

“O MAIS considera que o trabalho desenvolvido pelo agora candidato é incontestável e que o torna numa das maiores promessas políticas do concelho”, lê-se no comunicado do anúncio de candidatura.

O candidato, citado na mesma nota, disse ter assumido o compromisso “com muito orgulho e grande sentido de responsabilidade”, e reforçou a sua vontade em “contribuir para o desenvolvimento” do concelho de Sines.

“Os últimos anos têm sido de estagnação, mas Sines não pode ficar para trás. Sines merece mais. Vamos focar-nos nos sineenses e nos portocovenses, porque muitos deles foram esquecidos nos últimos 12 anos”, realçou.

De acordo com o movimento, a candidatura de Gonçalo Naves à presidência da Câmara de Sines nasce da necessidade de “construir uma alternativa credível e mobilizadora da sociedade civil que inicie um novo ciclo político de desenvolvimento em Sines”.

Gonçalo Naves é natural de Sines, licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, mestre em Ciência Política e Relações Internacionais pela FCSH – Universidade Nova de Lisboa, e, atualmente, doutorando em Economia Política no ISEG.

O candidato do MAIS integra os quadros de uma empresa de um grupo norte-americano, líder mundial em corretagem de seguros e gestão de risco, dedicando-se ao segmento de fundos de pensões e de investimento no mercado americano.

Faz também parte dos órgãos sociais de várias associações em Sines e na região, além de colaborar frequentemente com a Federação Portuguesa de Basquetebol, onde é cronista e comentador.

Nas eleições autárquicas de 2021, Gonçalo Naves, foi eleito vereador da Câmara Municipal de Sines, liderada pelo socialista Nuno Mascarenhas, impossibilitado de se recandidatar pela limitação de mandatos, numa votação que levou o movimento a afirmar-se como a segunda maior força política do concelho, com 26,2% dos votos.

Para o cabeça de lista do MAIS, o concelho de Sines “tem todas as condições para vir a ser” uma “referência a Sul do país” e será “com essa ambição” que irá “apresentar o projeto político à população”.

O atual executivo municipal de Sines é constituído por quatro eleitos do PS, dois do movimento MAIS e um da CDU.

As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro deste ano.