Funeral do bombeiro que morreu após acidente realiza-se este domingo em Odemira
O funeral do bombeiro que morreu na sequência do despiste do veículo de combate a incêndios da corporação de Odemira realiza-se este domingo com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, da ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, e de outros membros do Governo.

Foto: CMO
As cerimónias religiosas têm início, às 13:30, no Salão Nobre do Quartel da corporação, onde está em câmara ardente, desde sábado, seguindo-se o cortejo fúnebre para o cemitério de Boavista dos Pinheiros, no concelho de Odemira.
Dinis Conceição, de 38 anos, foi um dos cinco bombeiros feridos neste acidente e estava internado no Hospital de São José, em Lisboa, mas acabou por falecer na sexta-feira, segundo o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros de Odemira, António Camilo.
Residente na freguesia de São Luís, o bombeiro estava integrado numa das equipas de intervenção permanente (EIP) de Odemira, composta por cinco elementos, que, na quarta-feira, foi chamada a intervir "numa queimada autorizada" em Saboia, no interior do concelho de Odemira, que "se descontrolou".
O comandante dos Bombeiros Voluntários de Odemira, Luís Oliveira, indicou que um dos dois operacionais que estavam internados no hospital de Portimão, distrito de Faro, teve “alta na sexta-feira”.
De acordo com o responsável, no sábado, continuavam internados o outro bombeiro transportado para o Hospital de Portimão e o que foi transportado para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
A Inspeção dos Serviços de Emergência e Proteção Civil abriu um inquérito ao acidente de viação, logo no próprio dia do sinistro, disse à Lusa fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), explicando tratar-se de um procedimento realizado sempre que existe um acidente envolvendo um veículo dos bombeiros.
Também Luís Oliveira indicou que estavam em curso inspeções da ANEPC e do Núcleo de Investigação Criminal de Acidentes de Viação da GNR e disse querer conhecer o relatório das perícias para apurar se o despiste “foi provocado por deficiência mecânica ou por erro humano”.
De acordo com o comandante, “nunca houve queixas de segurança” relativas a esta viatura, mas o veículo iria ser recolhido “na segunda-feira para pequenas retificações técnicas”, que não implicavam “a segurança da mesma”.
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