Foto: CMO

O exercício simulou um cenário em que um praticante de canoagem, junto à foz do rio Mira, teve um problema de saúde, caindo à água, tendo o alerta sido dado por um cidadão que, ao verificar que estava uma pessoa em dificuldade, contacta o 112, sendo resgatado pela Estação Salva-vidas.

O segundo cenário, na zona da praia da Franquia, em Vila Nova de Milfontes, envolveu um banhista que depois de entrar na água é detetado pelo nadador-salvador em dificuldades, sendo necessário o seu socorro.

“Desde o início da ocorrência e a chegada do corpo de bombeiros junto da vítima demoraram oito minutos. A comunicação fluiu muito bem, há distâncias a percorrer, por isso, creio que foi um bom tempo para este socorro”, disse o comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral, Tiago Bugio.

No 'briefing' para fazer o balanço do exercício foram identificadas dificuldades nas comunicações entre a AMN e os agentes de proteção civil, explicou o responsável, acrescentado que isto se deve ao facto de a autoridade marítima não estar integrada na rede Siresp.

Também o comandante da Capitania do Porto de Sines, Rui Vasconcelos de Andrade, considerou que o exercicio serviu para “testar a coordenação entre todas as entidades participantes na resolução” dos vários cenários.

“A articulação correu bem, havendo alguns aspetos que foram detetados e que devem ser melhorados ao nível das comunicações”, salientou.

Para o exercício foram acionados os Bombeiros de Vila Nova de Milfontes e de Odemira, a “Guardião” - Associação de Nadadores-Salvadores do Concelho de Odemira, o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral, o Serviço Municipal de Proteção Civil de Odemira, o Capitão do Porto de Sines, a Polícia Marítima, GNR e equipa do projeto “Seawatch”.

O exercício contou igualmente com a participação da Agência Portuguesa do Ambiente que abordou os vários perigos existentes na costa alentejana, identificando as arribas mais instáveis e alguns dos investimentos previstos.


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