Estátua de Vasco da Gama em Sines vai ser restaurada para "travar sinais de corrosão"
A Estátua do navegador Vasco da Gama, em Sines, vai ser alvo de trabalhos de restauro, com a duração prevista de um mês, para travar os sinais de corrosão, divulgou hoje o município. De acordo com a Câmara Municipal de Sines a operação arranca na próxima segunda-feira tendo o serviço sido adjudicado a uma empresa especializada, [...]
A Estátua do navegador Vasco da Gama, em Sines, vai ser alvo de trabalhos de restauro, com a duração prevista de um mês, para travar os sinais de corrosão, divulgou hoje o município.
De acordo com a Câmara Municipal de Sines a operação arranca na próxima segunda-feira tendo o serviço sido adjudicado a uma empresa especializada, responsável, entre outras, por intervenções nas estátuas do Marquês de Pombal e do Rei D. José, em Lisboa.
A Estátua de Vasco da Gama em Sines, que fez 50 anos a 19 de dezembro de 2020, "já sente os efeitos do tempo, visto estar exposta às chuvas e aos ventos salinos, que vão marcando a sua superfície com alguns sinais de corrosão que é urgente travar", revelou a autarquia.
Os trabalhos incluem a limpeza com métodos que permitem preservar as pátinas do bronze, aplicação de inibidores de corrosão, selagem de fissuras e tratamento de proteção e de apresentação final das superfícies. O plinto em pedra calcária será limpo e tratado, recebendo uma proteção final com um produto antigraffiti.
"Vasco da Gama é a figura maior da história de Sines e a sua estátua é um ex-libris da cidade. Passados 50 anos desde a sua instalação, estes trabalhos são a garantia de que a estátua continuará a ocupar a posição nobre que ocupa no nosso centro histórico, com a aparência e o estado de conservação que merece”, frisou o presidente da Câmara Municipal de Sines, Nuno Mascarenhas.
A Estátua de Vasco da Gama é uma obra fundamental da fase final da estatuária oficial do Estado Novo, onde é já patente a busca de novos caminhos de expressão e de uma maior liberdade criativa.
O autor da estátua, António Luís Branco de Paiva (1926-1987), foi uma das figuras mais destacadas da escultura portuguesa a partir da segunda metade do século XX, tendo mesmo recebido um grande prémio na Exposição Internacional de Bruxelas, em 1958.
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