Foto: CMAS

De acordo com o jornal O Público, serão abrangidas cerca de 400 famílias, num total de 886 pessoas.

Estas cerca de 400 famílias serão, assim, as primeiras, de um total a rondar as 45 mil, que deverão poder aceder ao apoio alimentar do Programa Pessoas – Privação Material, financiado por fundos europeus, recorrendo ao cartão social eletrónico, em vez de ao cabaz alimentar, que, atualmente, chega a 120 mil famílias.

 O cartão poderá ser utilizado em cerca de 600 espaços comerciais (hipermercados ou lojas mais pequenas) para adquirir “géneros alimentares e outros bens de primeira necessidade”, ficando excluídos alguns produtos, como bebidas alcoólicas, já que a pretensão do Governo é que exista uma “compatibilização dos princípios da dieta equilibrada e da autonomia e capacidade de livre escolha dos destinatários”, refere o jornal.

Tidos como um meio que permite combater o estigma associado à necessidade de beneficiar de ajuda alimentar, os cartões sociais electrónicos serão carregados mensalmente com o valor do apoio concedido, que corresponderá a 50,95 euros para o responsável do agregado familiar, acrescido de 70% desse valor (35,67 euros) por cada outro elemento do agregado, independentemente de ser maior ou menor de idade.

A escolha de quem beneficiará deste apoio será feita pelos técnicos de ação social de entidades públicas ou parceiras do programa, sendo o conceito de carência económica exigido para beneficiar deste apoio, “avaliado a cada momento”. 

Comente esta notícia

Este site usa cookies para melhorar a sua experiência. Ao continuar a navegar estará a aceitar a sua utilização.