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O cabeça de lista falava na apresentação oficial da sua candidatura que se realizou, esta segunda-feira, no auditório do Centro de Artes de Sines, e que contou com a presença de Miguel Pinto Luz, membro da Comissão Política Nacional, e de Paulo Ribeiro, presidente da distrital do PSD de Setúbal.

“Estou a candidatar-me porque quero que esta terra tenha melhores condições. Estou aqui para ganhar estas eleições e ter uma equipa vencedora”, disse o empresário e candidato independente no seu discurso.

Questionado pelos jornalistas à margem da iniciativa, o cabeça de lista, de 60 anos, que promete uma candidatura mobilizadora, apontou a “falta de habitação” como uma das maiores preocupações em relação ao concelho de Sines.

“A preocupação principal é a falta de habitação no município e depois podemos falar das restantes infraestruturas que possam vir a fazer falta ou que fazem já falta e que têm de ser já construídas", referiu.

Outro aspeto que considera " muito importante" passa por colocar "a câmara ao serviço da população, desde a resposta a um requerimento a coisas tão simples" que possam "serem resolvidas em tempo útil”, adiantou.

Neste capítulo da habitação, o candidato aposta na construção de “400 casas a custos controlados, com uma vertente jovem”, no espaço de “quatro anos”.

“É fácil de explicar porque para [avançar com] a construção a custos controlados não preciso de ir pedir dinheiro ao Governo ou à Comunidade Europeia. Pode ser feita pela câmara e com outras entidades, como já foi feito em Sines”, precisou.

No seu entender, sem habitação o território “não fixa os jovens” e “a própria câmara não consegue trazer técnicos para trabalhar”, quando “os projetos levam muito tempo a serem aprovados”.

Assumindo que a sua candidatura será pautada “pela positiva”, sem deixar de apontar o que está mal no concelho de Sines, Miguel Vaz, assegurou que entrou nesta corrida eleitoral para sair vitorioso.

“Não estou aqui para ter um vereador. Eu vou ser presidente da Câmara Municipal de Sines porque acho que, de toda a gente que se perfila, eu sou aquele candidato que consegue garantir que faz coisas. Aliás acho que tenho provas dadas, se há um cinema em Sines é da minha responsabilidade, já para não falar que construí 600 casas em Sines”, afirmou.

E acrescentou: “Se for preciso ir fazer um muro de betão, sei pegar no pessoal da câmara e ir fazer um muro de betão para resolver o problema como o da rua do Forte. Portanto a diferença é entre quem sabe fazer e quem não sabe fazer, quem tem capacidade de tomar a iniciativa e quem não tem”.

Questionado sobre eventuais coligações, o candidato admite algumas incertezas em relação “ao CDS-PP” e certezas de que vai manter a porta fechada à extrema-direita.

“De certeza que não é coligação com o Chega, mas pode haver eventualmente uma coligação com o CDS que não está ainda definido”, observou.

Durante a apresentação, Miguel Pinto Luz, membro da comissão política nacional social-democrata, teceu algumas palavras de incentivo à candidatura do independente Miguel Vaz e sublinhou a importância das próximas eleições autárquicas para o atual Governo.

“Uma grande vitória autárquica é essencial para uma 2.ª fase do mandato do atual Governo”, liderado por Luís Montenegro, e “é importante ganhar câmaras como a de Sines”, frisou.

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SANTIAGO DO CACÉM
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