Foto: Direitos Reservados

O documento foi entregue, em meados de dezembro, à empresa Infraestruturas de Portugal (IP), responsável pela empreitada de duplicação das faixas do Itinerário Principal 8 (IP8) entre Sines e a A2, a exigir a “melhoria do troço lateral paralelo” àquela estrada.

“Estas obras têm prejudicado em muito o acesso” dos utilizadores “a esta via”, argumenta, em comunicado, a Comissão de Utentes do Litoral Alentejano que se associou a esta luta.

Os subscritores deste abaixo-assinado solicitam “a execução de obras necessárias à melhoria” destes caminhos, com a “colocação de pavimento duradouro, em alcatrão ou similar”, uma vez que o atual nível de degradação “prejudica diretamente todas as viaturas” que por ali circulam.

A obra, a cargo da IP e financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) “prevê a melhoria das condições de circulação e segurança” no IP8/A26, entre o nó de Roncão e Relvas Verdes, no concelho de Santiago do Cacém, num troço “com cerca de 15 quilómetros”.

“Os Utentes do IP8, exigem que os acessos a este itinerário seja reparado e depois da obra concluída, seja possível aceder ao IP8 sem quaisquer danos para as respetivas viaturas”, refere a comissão de utentes. 

Em outubro de 2024, quando o abaixo-assinado foi lançado, Sónia Reis, uma das moradoras explicou que os utilizadores queixam-se “do estado de degradação destas vias rurais”.

Trata-se de “uma via rural que não está em condições porque ainda tem uma parte do asfaltamento feito na primeira investida para a construção da autoestrada, há cerca de 13 anos, mas depois tudo o resto está em muito mau estado”, vincou.

E “estas preocupações surgem pelo facto de não haver uma resposta clara que nos leve a acreditar que a via rural, que serve a população que habita ou transita entre estas povoações, vai ser reparada”, referiu.

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